domingo, 24 de abril de 2011
sábado, 16 de abril de 2011
Amigos e amigas!
Páscoa é ser capaz de mudar, de partilhar vida e esperança.
Páscoa é lutar para vencer todo tipo de sofrimento. É ajudar mais gente a ser gente, É viver em constante libertação. É crer na vida que vence a morte. É dizer sim à vida e lutar contra todos os tipos de morte que existem em nosso meio. É investir na fraternidade. É lutar por um mundo melhor.
Páscoa é vivenciar a solidariedade. É estar sempre pronto a começar de novo. É uma nova chance para mudar o que precisa ser mudado a partir de nós. Páscoa é tempo para sermos mais felizes e fazermos os outros mais felizes. A Ressurreição de Jesus renova nossas esperanças de vida nova e de tempos melhores. Páscoa é Passagem, é caminho. Páscoa é vida plena, vida cheia do verdadeiro sentido de viver.
Páscoa é acreditar na certeza de tudo o que Jesus viveu e deixou para nós: “Eu sou a Ressurreição e a vida. Quem crê em mim ainda que esteja morto viverá” (Jo 11, 25).
Desejo a todos vocês, meus amigos e minhas amigas uma Páscoa abençoada. Obrigado pela companhia, e pelo apoio. Obrigado por você acreditar que uma vida nova é possível, que um mundo novo é possível. Páscoa é isso. Conte sempre comigo nesta caminhada.
Uma Feliz Páscoa, com muita paz, amor e muita saúde!
Do amigo de ontem, hoje e sempre.
Valdejá
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Educadores refletir...
Um apelo: é chegada à hora de compreendermos, como profissionais de direito da educação, o contexto atual e, junto aos alunos, rompermos com práticas e ideias não mais adequadas há este milênio e, promovermos sim uma educação que possibilite aos egressos das Universidades e da Educação Básica em geral, enfrentar os problemas que aí estão, para que deixemos de ser alienados e passemos de modo emancipado, a dizer os anseios profissionais e sociais de forma verdadeiramente democrática, não confundindo o exercício crítico da cidadania com anarquia, baderna, modismo ou ativismo infundado.
Gadotti desafia seus leitores a “dar a pensar e pensando, concluímos que o novo brota do velho e o desafio consiste justamente em levar as pessoas a pensarem, a agirem de forma crítica e de modo compromissado”. Só assim é possível construir a educação do futuro: um fazer docente que alie teoria e prática em prol de uma sociedade mais justa, politizada e igualitária. É válido lembrar que sábios professores educam pessoas para discutirem fatos intelectualmente; professores comuns educam pessoas para falarem superficialmente sobre coisas e professores medíocres educam pessoas para falarem de outras pessoas.
E você, que tipo de perfil profissional apresenta na Pós-Modernidade? Que exemplos vêm evidenciando em seu que fazer pedagógico diário? Leia-se por quefazer, termo usado por Paulo Freire no, livro Pedagogia do Oprimido.
...que fazer é práxis, todo fazer do quefazer tem de ter uma teoria que necessariamente o ilumine. O quefazer é teoria e prática. É reflexão e ação (2007, p.141).
Precisa, portanto, que os profissionais da educação desenvolvam no coletivo a capacidade de pensar, de refletir e passem a agir conscientemente. Assim agindo, serão descobertos, ainda durante o processo educacional, os encantos deste ofício milenar que é a arte de educar.
Inesquecível Paulo Freire
Da leitura do mundo a leitura da palavra
Paulo Freire: A LEITURA DO MUNDO
Frei Beto
"Ivo viu a uva", ensinavam os manuais de alfabetização. Mas o professor Paulo Freire, com o seu método de alfabetizar conscientizando, fez adultos e crianças, no Brasil e na Guiné-Bissau, na Índia e na Nicarágua, descobrirem que Ivo não viu apenas com os olhos. Viu também com a mente e se perguntou se uva é natureza ou cultura. Ivo viu que a fruta não resulta do trabalho humano.
É Criação, é natureza. Paulo Freire ensinou a Ivo que semear uva é ação humana na e sobre a natureza. É a mão, multi-ferramenta, despertando as potencialidades do fruto. Assim como o próprio ser humano foi semeando pela natureza em anos e anos de evolução do Cosmo. Colher a uva, esmagá-la e transformá-la em vinho é cultura, assinalou Paulo Freire. O trabalho humaniza a natureza e, ao realizá-lo, o homem e a mulher se humanizam.
Trabalho que instaura o nó de relações, a vida social. Graças ao professor, que iniciou sua pedagogia revolucionária com trabalhadores do Sesi de Pernambuco, Ivo viu também que a uva é colhida por bóias frias, que ganham pouco, e comercializada por atravessadores, que ganham melhor.
Ivo aprendeu com Paulo que, mesmo sem ainda saber ler, ele não é uma pessoa ignorante. Antes de aprender as letras, Ivo sabia erguer uma casa, tijolo a tijolo. O médico, o advogado ou o dentista, com todo o seu estudo, não era capaz de construir como Ivo. Paulo Freire ensinou a Ivo que não existe ninguém mais culto que o outro, existem culturas paralelas, distintas, que se complementam na vida social. Ivo viu a uva e Paulo Freire mostrou-lhe os cachos, a parreira, a plantação inteira.
Ensinou a Ivo que a leitura de um texto é tanto melhor compreendida quanto mais se insere o texto no contexto do autor e do leitor. É dessa relação dialógica entre texto e contexto que Ivo extrai o pretexto para agir. No início e no fim do aprendizado é a práxis do Ivo que importa. Práxis-teoria-práxis, num processo indutivo que torna o educando sujeito histórico.
Ivo viu a uva e não viu a ave que, de cima, enxerga a parreira e não vê a uva. O que Ivo vê é diferente do que vê a ave. Assim, Paulo Freire ensinou a Ivo um princípio fundamental da epistemologia: a cabeça pensa onde os pés pisam. O mundo desigual pode ser lido da ótica do opressor ou pela ótica do oprimido. Resulta uma leitura tão diferente uma da outra como entre a visão de Ptolomeu, ao observar o sistema solar com os pés na Terra, e a de Copérnico, ao imaginar-se com os pés no Sol. Agora Ivo vê a uva, a parreira e todas as relações sociais que fazem do fruto festa no cálice de vinho, mas já não vê Paulo Freire, que mergulhou no Amor na manhã de 2 de maio.
Deixa-nos uma obra inestimável e um testemunho admirável de competência e coerência. Paulo deveria estar em Cuba, onde receberia o título de Doutor Honoris Causa, da Universidade de Havana. Ao sentir dolorido seu coração que tanto amou, pediu que eu fosse representá-lo. De passagem marcada para Israel, não me foi possível atendê-lo. Contudo, antes de embarcar fui rezar com Nita, sua mulher, e os filhos em torno de seu semblante tranqüilo: Paulo via Deus.
Frei Betto é escritor, autor em parceria com Paulo Freire e Ricardo Kotsho, de Essa escola chamada vida (Ática).
quinta-feira, 7 de abril de 2011
PROVINHA BRASIL
AMANHÃ DIA 08, ACONTECERÁ A APLICAÇÃO DA PROVINHA BRASIL NAS TURMAS DE 2º ANO DA NOSSA ESCOLA, SERÃO 04 TURMAS A SEREM AVALIADAS, CONTAMOS COM O NÚMERO DE 93 ALUNOS, ACREDITAMOS E CONFIAMOS NA SEMECE COM IMPRESSÃO DAS PROVINHAS E NO RESPALDO COM O TRANSPORTE PARA BUSCAR AS CRIANÇAS QUE PORVENTURA FALTAREM A AULA AMANHÃ. FIZEMOS A DIVULGAÇÃO NA ESCOLA E MANDAMOS UM COMUNICADO PARA OS PAIS, FALANDO DA APLICAÇÃO DA AVALIAÇÃO, EXPLICANDO O QUE ERA, PARA QUE ERA E QUE NÃO PODERIA DEIXAR O FILHO OU A FILHA FALTAR A AULA.
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