Um apelo: é chegada à hora de compreendermos, como profissionais de direito da educação, o contexto atual e, junto aos alunos, rompermos com práticas e ideias não mais adequadas há este milênio e, promovermos sim uma educação que possibilite aos egressos das Universidades e da Educação Básica em geral, enfrentar os problemas que aí estão, para que deixemos de ser alienados e passemos de modo emancipado, a dizer os anseios profissionais e sociais de forma verdadeiramente democrática, não confundindo o exercício crítico da cidadania com anarquia, baderna, modismo ou ativismo infundado.
Gadotti desafia seus leitores a “dar a pensar e pensando, concluímos que o novo brota do velho e o desafio consiste justamente em levar as pessoas a pensarem, a agirem de forma crítica e de modo compromissado”. Só assim é possível construir a educação do futuro: um fazer docente que alie teoria e prática em prol de uma sociedade mais justa, politizada e igualitária. É válido lembrar que sábios professores educam pessoas para discutirem fatos intelectualmente; professores comuns educam pessoas para falarem superficialmente sobre coisas e professores medíocres educam pessoas para falarem de outras pessoas.
E você, que tipo de perfil profissional apresenta na Pós-Modernidade? Que exemplos vêm evidenciando em seu que fazer pedagógico diário? Leia-se por quefazer, termo usado por Paulo Freire no, livro Pedagogia do Oprimido.
...que fazer é práxis, todo fazer do quefazer tem de ter uma teoria que necessariamente o ilumine. O quefazer é teoria e prática. É reflexão e ação (2007, p.141).
Precisa, portanto, que os profissionais da educação desenvolvam no coletivo a capacidade de pensar, de refletir e passem a agir conscientemente. Assim agindo, serão descobertos, ainda durante o processo educacional, os encantos deste ofício milenar que é a arte de educar.
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